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Imagem COEs Ambipar e Braskem: ilustrativa representando atendimento jurídico personalizado, com destaque para áreas de atuação da advocacia, simbolizando especializações como direito imobiliário, previdenciário e empresarial. Palavra-chave foco: Áreas de Atuação da Advocacia.

COEs Ambipar e Braskem: Recuperação Judicial e seus Direitos

 

Você investiu em COE de Ambipar ou Braskem e viu seu dinheiro praticamente desaparecer? Se a resposta for sim, você não está sozinho na busca por indenização. Milhares de investidores em todo o Brasil passaram pela mesma situação — e muitos ainda carregam a sensação de que “a culpa foi minha” ao investir em produtos financeiros complexos.

 

Mas não se pode culpar a vítima!

 

Esses COEs foram vendidos pelas corretoras como investimentos de baixo risco. O problema? A grande maioria eram investidores de renda fixa, que não entendiam os riscos da operação, e acabaram amargurando perdas de 63% a 93% do valor aplicado.

 

💭 “Mas eu deveria ter pesquisado melhor, né?”

 

 esse pensamento é comum. Só que existe um detalhe que muda tudo: você pagava um assessor e uma corretora justamente para te orientar. Se eles não explicaram os riscos de forma clara e documentada. Ou, ainda, se há conflito de informações quanto à espécie de investimento (se renda variável ou renda fixa), a responsabilidade pode ser deles, não sua, especialmente em operações estruturadas.

 

Inclusive, você sabe qual foi a comissão/remuneração do seu assessor neste investimento? Pois é, a CVM obriga que as corretoras informem a remuneração dos assessors em cada um dos investimentos que você, investidor/cliente, realizar.

 

O objetivo deste artigo é te mostrar o que realmente aconteceu com esses COEs, quais são seus direitos como investidor e o que você pode fazer agora para tentar recuperar o que perdeu. Temos visto que, na maioria dos casos que chegam ao escritório Vargas & Mildemberg, existe sim possibilidade de buscar reparação na justiça.

 

Vamos entender melhor as operações estruturadas?

 

Introdução à Recuperação Judicial

 

Introdução à Recuperação Judicial representada por uma imagem com ícones de justiça, finanças e empresas em reestruturação

 

O que é Recuperação Judicial?

 

Recuperação judicial é um processo legal que permite a empresas em dificuldade financeira reorganizarem suas dívidas sem precisar fechar as portas. Funciona mais ou menos assim: a empresa pede proteção à justiça, apresenta um plano de pagamento aos credores e, se aprovado, ganha fôlego para continuar operando enquanto quita suas obrigações.

 

Para a empresa, é uma chance de sobreviver no mercado de capitais. Para quem investiu em papéis ligados a ela — como os COEs — a história costuma ser bem diferente.

 

Quando uma empresa entra em recuperação judicial, os ativos vinculados a ela geralmente despencam. E foi exatamente isso que aconteceu com quem tinha COE de Ambipar e Braskem, que podem ter direito a indenização. O valor dos certificados derreteu, e muitos investidores viram perdas que chegaram a mais de 90% do capital investido.

 

🔎 O ponto central aqui é: você sabia que esse risco existia quando aplicou seu dinheiro? Alguém te explicou, por escrito, que a recuperação judicial de uma dessas empresas poderia liquidar seu investimento?

 

Importância da Recuperação Judicial para Investidores

 

A recuperação judicial não afeta apenas a empresa em crise. Ela gera um efeito cascata que atinge credores, fornecedores, funcionários — e investidores que tinham exposição àquela companhia. No caso dos COEs, esse impacto foi brutal.

 

O problema é que COE não funciona como uma ação comum. Ele é um produto estruturado, com regras próprias de retorno e proteção (ou falta dela), que se enquadra na categoria de financeiros complexos. Muitos COEs vendidos por corretoras prometiam “capital protegido” em determinadas condições, mas essa proteção tinha limites que nem sempre foram explicados com clareza, levando a ações judiciais de indenização.

 

Investidores que compraram COE de Braskem ou Ambipar acreditavam estar fazendo um investimento conservador. Afinal, foi assim que o produto foi apresentado. O que não foi dito — ou foi dito nas entrelinhas de um documento de 50 páginas — é que eventos como recuperação judicial poderiam zerar o investimento, configurando uma omissão de informações.

 

E aqui mora a falha: se a corretora ou o assessor não deixou isso claro antes da aplicação, ela pode ser responsabilizada judicialmente, especialmente em casos de omissão de informações.

 

Contexto das Empresas Ambipar e Braskem

 

Ambipar e Braskem são empresas de setores diferentes, mas que acabaram no mesmo lugar: no centro de uma crise que afetou milhares de investidores de COE.

A Braskem, gigante do setor petroquímico, vem enfrentando desafios no mercado financeiro há anos. Problemas operacionais, questões ambientais e dívidas elevadas criaram um cenário de instabilidade que pressionou seus papéis. Para quem tinha COE atrelado à empresa, cada notícia negativa representava mais perda no bolso, exigindo uma análise jurídica especializada.

 

Já a Ambipar, que atua no setor ambiental, passou por turbulências financeiras que pegaram muitos de surpresa. A empresa, que parecia promissora, viu sua situação se deteriorar rapidamente — e os COEs vinculados a ela acompanharam a queda.

 

O que une esses dois casos? A forma como os COEs foram vendidos. Corretoras como XP, BTG e outras ofereceram esses produtos a investidores de perfil moderado e até conservador, muitas vezes sem esclarecer que o risco de perda era altíssimo. O Dr. Marco Antônio Mildemberg, que atua há 11 anos em litígios complexos, tem recebido cada vez mais casos de investidores que só descobriram o real risco do COE depois que o prejuízo já estava consumado.

 

🗣️ “Meu assessor disse que era seguro. Que eu não precisava me preocupar.” — Essa frase aparece com frequência nos casos que chegam ao escritório. E ela pode ser a chave para buscar reparação.

 

Direitos dos Investidores em Situação de Recuperação Judicial

 

Direitos dos Investidores em Situação de Recuperação Judicial representados por uma cena com investidores observando documentos legais, gráficos de ações em queda e uma balança da justiça, simbolizando a proteção jurídica dos investidores durante processos de recuperação judicial empresarial em 2025-2026.

 

Entenda Seus Direitos

 

Perder dinheiro em um investimento dói. Mas existe uma diferença grande entre perder porque o mercado virou e perder porque você não foi informado direito sobre o que estava comprando.

 

No primeiro caso, faz parte do jogo. Risco é risco. No segundo, existe responsabilidade — e essa responsabilidade pode ser cobrada na justiça.

 

A legislação brasileira é clara: instituições financeiras têm o dever de informar o cliente sobre todos os riscos de um produto antes da aplicação. Não basta mandar um PDF por e-mail ou fazer o cliente assinar um termo genérico. A informação precisa ser clara, adequada ao perfil do investidor e, principalmente, compreensível.

 

💭 “Mas eu assinei os documentos…” — Sim, provavelmente assinou, mas isso não exclui o seu direito à informação. Só que assinar não significa que você foi efetivamente informado sobre os riscos envolvidos e a natureza dos produtos e serviços adquiridos. Se o assessor apresentou o COE como “tranquilo”, “seguro” ou “de baixo risco”, e os documentos diziam outra coisa nas letras miúdas, pode haver falha na prestação do serviço.

 

Você tem direito à informação sobre o valor investido e suas opções.

 

➞ Receber informações claras e completas sobre qualquer investimento antes de aplicar

 

➞ Ter um produto adequado ao seu perfil de risco (suitability)

 

➞ Buscar reparação judicial se esses direitos foram violados

 

Na maioria dos casos de COE Ambipar e Braskem que chegam ao escritório Vargas & Mildemberg, os investidores não tinham ideia de que poderiam perder mais de 90% do capital. E isso muda completamente a análise jurídica do caso, considerando o código de defesa do consumidor e a resolução CVM nº.

 

 

Dever de Informação das Instituições Financeiras

 

Corretoras e assessores de investimento não são apenas vendedores, mas devem traçar a melhor estratégia para atender às necessidades dos investidores. Eles têm obrigações legais com seus clientes — e uma das principais é o dever de informação.

O que isso significa na prática? Que antes de você colocar um centavo em qualquer produto, a corretora precisa registrar a adequação do investimento para evitar omissão de informações.

➞ Explicar como o investimento funciona


➞ Detalhar todos os riscos envolvidos, inclusive os piores cenários


➞ Verificar se aquele produto é adequado para o seu perfil


➞ Documentar que essas informações foram passadas

🔎 Esse último ponto é crucial. Se a corretora não conseguir provar que te informou adequadamente — por escrito, de forma clara — ela pode ser responsabilizada pela perda e pela recuperação do seu capital.

 

E sabe o que acontece em muitos casos de COE? A corretora manda um documento extenso, cheio de termos técnicos, e considera que “cumpriu sua obrigação”. Só que na conversa com o assessor, o tom era outro. “Pode investir tranquilo”, “é praticamente renda fixa”, “o risco é baixo”. Essas falas não aparecem no papel, mas foram elas que convenceram o investidor a tomar decisões recentes.

 

O Dr. Marco Antônio Mildemberg, especialista em litígios contra instituições financeiras, costuma explicar que o ponto central da análise é justamente esse: até que ponto o cliente foi efetivamente informado antes de investir? Se a resposta for “não foi” ou “foi mal informado”, as chances de êxito na ação são altas — em torno de 80% nos casos bem documentados.

 

Assessoria Jurídica e Advocacia

 

Muita gente que perdeu dinheiro em COE de Ambipar ou Braskem e sofreu ainda não procurou um advogado. Os motivos são sempre parecidos: “acho que não vale a pena”, “a culpa foi minha”, “não quero gastar mais dinheiro”.

Essas preocupações fazem sentido. Depois de um prejuízo grande, a última coisa que você quer é assumir mais custos sem garantia de retorno. Mas vale entender algumas coisas antes de desistir.

Primeiro: a análise inicial do caso pode ser feita de forma gratuita. O escritório Vargas & Mildemberg oferece essa avaliação sem compromisso, justamente para verificar se existe viabilidade jurídica antes de qualquer decisão. Na maioria dos casos analisados, existe sim caminho para buscar reparação através do código de defesa do consumidor, enfatizando a importância da confiança do investidor.

 

Segundo: a culpa provavelmente não foi só sua. Se você foi orientado por um assessor, se pagava uma corretora para cuidar dos seus investimentos, a responsabilidade de informar era deles. Você não tinha obrigação de virar especialista em COE para investir. Era para isso que você pagava.

 

Terceiro: existem precedentes favoráveis. Casos semelhantes já foram julgados, e muitos investidores conseguiram decisões positivas contra corretoras que falharam no dever de informação. O escritório Vargas & Mildemberg já atendeu mais de 700 clientes com problemas parecidos — não especificamente com COE, mas em litígios contra instituições financeiras.

 

🗣️ “Será que vale a pena gastar com advogado?” — Essa é a dúvida mais comum. A resposta depende de cada caso, mas uma análise gratuita já pode te dar uma boa noção se faz sentido ou não seguir em frente no mercado de capitais.

 

Impacto da Recuperação Judicial nas Instituições Financeiras

 

Gráfico representando o impacto da recuperação judicial nas instituições financeiras, com destaque para balanços bancários e reestruturações corporativas – imagem ilustrativa sobre Impacto da Recuperação Judicial nas Instituições Financeiras.

 

O Papel da XP Investimentos

 

A XP foi uma das principais distribuidoras de COEs de Ambipar e Braskem no Brasil. Com sua estrutura robusta de assessores e forte presença no mercado de investimentos, a corretora colocou esses produtos nas carteiras de milhares de clientes — muitos deles com perfil conservador ou moderado.

 

É importante deixar claro: o problema não está necessariamente em vender COE. A questão central é como esse COE foi apresentado a cada investidor, individualmente.

 

Relatos que chegam ao escritório seguem um padrão que merece atenção: alguns investidores afirmam que o produto foi apresentado como alternativa de “risco controlado”, sem detalhamento claro sobre cenários adversos. A recuperação judicial das empresas subjacentes? Em alguns casos, aparentemente não foi mencionada. A possibilidade de perder mais de 90% do capital em um produto de alto risco? Nem sempre explicada de forma clara.

 

💭 “Confiei no meu assessor quando ele disse que era um bom investimento.”

 

Essa confiança pode ter custado caro. E a pergunta que precisa ser respondida em cada caso é: houve cumprimento do dever de informação? O assessor explicou, de forma documentada, todos os riscos antes da aplicação?

 

Se a resposta for não, pode existir responsabilidade. E essa responsabilidade pode ser verificada judicialmente, especialmente no que diz respeito à adequação de produtos e serviços oferecidos. Cada caso é um caso — por isso a análise individual é tão importante.

 

Como as Corretoras Podem Auxiliar

 

Em tese, corretoras existem para ajudar o investidor a tomar decisões melhores. Elas têm equipes de análise, assessores dedicados, relatórios de research — toda uma estrutura montada para orientar quem não tem tempo ou conhecimento para acompanhar o mercado sozinho, garantindo a confiança do investidor.

 

Só que essa ajuda vem com responsabilidade, especialmente no que diz respeito ao direito à informação.

 

Quando você contrata uma corretora ou aceita o suporte de um assessor, está pagando — direta ou indiretamente — por orientação profissional. E orientação profissional inclui alertar sobre riscos, não apenas sobre oportunidades no mercado de capitais.

No caso dos COEs de Ambipar e Braskem, a dúvida que muitos investidores carregam é justamente essa: será que fui orientado de forma completa? Em vez de receber um panorama equilibrado, alguns clientes relatam que ouviram mais sobre potenciais ganhos do que sobre riscos reais.

 

🔎 Atenção: não importa se foi XP, BTG ou qualquer outra corretora. O dever de informação é o mesmo para todas as instituições financeiras. Se você sente que não foi adequadamente orientado, vale a pena investigar se há base para buscar reparação.

 

Uma corretora cumpre seu papel quando:

 

➞ Explica claramente que COE não é renda fixa
➞ Detalha os cenários de perda, incluindo perdas superiores a 90%, algo a ser considerado em relação ao valor investido.
➞ Verifica se o produto é adequado ao perfil do cliente antes de oferecê-lo
➞ Documenta todas essas informações de forma acessível

 

Quando algum desses pontos falha, o investidor pode ter sido prejudicado. E isso merece análise.

 

Buscar Informações sobre Risco e Suitability

 

Suitability é um termo técnico, mas o conceito é simples: a corretora precisa verificar se um produto é adequado para você antes de oferecê-lo, garantindo seu direito à informação.

 

Funciona assim: quando você abre conta em uma corretora, preenche um questionário sobre seus objetivos, conhecimento do mercado e tolerância a risco. Com base nessas respostas, a instituição classifica seu perfil — conservador, moderado ou arrojado, considerando a rentabilidade esperada dos produtos financeiros oferecidos. E, a partir daí, deveria oferecer apenas produtos compatíveis com esse perfil.

 

O problema é que, na prática, isso nem sempre acontece da forma ideal.

 

Alguns investidores relatam que COEs de Ambipar e Braskem foram oferecidos mesmo para perfis mais conservadores. Como um produto com risco de perda de mais de 90% do capital chega à carteira de alguém que declarou querer segurança? Em alguns casos, pode ter havido falha no processo de suitability.

 

🗣️ “Eu marquei no questionário que não queria correr grandes riscos, o que deve ser considerado na análise do produto conservador.” Mesmo assim, me ofereceram esse COE.”

 

Se isso aconteceu com você, pode configurar descumprimento das normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) — o que fortalece uma eventual ação judicial contra a corretora.

 

O Dr. Marco Antônio Mildemberg, que atua há 11 anos em litígios de alta complexidade, explica que a análise de suitability é um dos primeiros pontos verificados nesses casos. Se a corretora ofereceu um produto incompatível com o perfil declarado do investidor, a chance de êxito na ação judicial de indenização tende a ser maior, principalmente em casos de operações estruturadas.

 

Não sabe qual era seu perfil na época do investimento? Não tem problema. Essa informação pode ser solicitada à corretora e faz parte da análise gratuita que o escritório Vargas & Mildemberg oferece para verificar a viabilidade de cada caso.

 

Casos Específicos: COEs Ambipar e Braskem

 

Casos Específicos: Ambipar e Braskem — análise de situações emblemáticas ligadas à recuperação judicial e seus impactos no setor corporativo.

Análise do Caso Ambipar

 

A Ambipar é uma empresa brasileira que atua no setor de gestão ambiental, com serviços que vão desde resposta a emergências ambientais até tratamento de resíduos. Durante anos, a companhia cresceu de forma acelerada, adquirindo outras empresas e expandindo suas operações. Parecia uma história de sucesso.

 

Só que crescimento rápido nem sempre significa base sólida.

 

A empresa acumulou dívidas significativas ao longo de sua expansão. Quando o cenário econômico apertou — juros altos, crédito mais caro, pressão sobre o fluxo de caixa — a situação financeira começou a se deteriorar. Os papéis ligados à Ambipar sentiram o impacto, e os COEs atrelados à empresa, que são produtos financeiros, derreteram junto.

 

Para quem investiu em COE de Ambipar, a queda foi abrupta e trouxe prejuízo sofrido para muitos investidores. Muitos viram perdas de 70%, 80%, alguns chegando perto de 90% do valor aplicado. E o pior: grande parte desses investidores não fazia ideia de que esse cenário era possível quando colocou o dinheiro.

 

💭 “A empresa parecia promissora. Ninguém me disse que ela estava tão endividada.”

 

O que deveria ter sido informado antes do investimento? Que a Ambipar tinha um perfil de crescimento agressivo, financiado por dívida. Que a empresa estava exposta a riscos de liquidez. Que, em caso de deterioração financeira, o COE poderia perder praticamente todo o valor.

 

Essas informações estavam nos relatórios? Talvez. Mas foram explicadas de forma clara pelo assessor? Essa é a pergunta que define muitos dos casos que chegam ao escritório.

Desafios Enfrentados pela Braskem

 

A Braskem é uma das maiores petroquímicas das Américas. Diferente da Ambipar, não é uma empresa em fase de crescimento acelerado — é uma gigante estabelecida, com décadas de operação. Mas isso não a livrou de problemas sérios.

 

A empresa carrega desafios em várias frentes. Questões ambientais pesaram, especialmente relacionadas ao afundamento de solo em Maceió causado pela extração de sal-gema e suas implicações para as operações estruturadas. Processos judiciais se acumularam. A dívida da companhia permaneceu elevada. E a volatilidade do setor petroquímico — altamente sensível ao preço do petróleo e ao câmbio — adicionou mais uma camada de incerteza.

 

Para investidores de COE, a Braskem parecia uma aposta relativamente segura. Afinal, era uma empresa grande, conhecida, com presença consolidada no mercado financeiro. O que muitos não perceberam é que “grande” não significa “sem risco”.

 

🔎 COEs atrelados à Braskem sofreram perdas que variaram de 63% a mais de 90% em alguns casos, dependendo da estrutura específica do produto e do momento da aplicação.

 

Os desafios da Braskem não eram segredo de Estado. Estavam em relatórios de análise sobre operações estruturadas, em notícias, em balanços públicos. A questão é: o investidor comum, que confia no assessor para filtrar essas informações, foi alertado de forma adequada?

 

Se a resposta for não, existe fundamento para questionar judicialmente a forma como o investimento foi oferecido.

 

Comparação entre braskem e ambipar

 

Ambipar e Braskem são empresas muito diferentes, mas os certificados de operações estruturadas ligados a elas causaram prejuízos parecidos aos investidores.

 

A Ambipar é uma empresa de porte médio, em fase de expansão agressiva, com modelo de negócio baseado em aquisições financiadas por dívida. O risco estava no crescimento acelerado demais, sem geração de caixa suficiente para sustentar a estrutura.

 

A Braskem é uma gigante estabelecida, mas com problemas crônicos: dívida elevada, exposição a passivos ambientais, dependência de commodities voláteis. O risco estava na combinação de fatores que, juntos, criavam um cenário de instabilidade no mercado financeiro.

 

O que une os dois casos no mercado financeiro é a responsabilidade das corretoras em garantir o direito à informação.

 

➞ Ambos os COEs foram vendidos como produtos de risco moderado ou até baixo, mas a rentabilidade pode não ter sido a esperada.


➞ Em muitos casos, os investidores não foram informados adequadamente sobre os cenários de perda


➞ As perdas efetivas superaram em muito o que a maioria dos clientes esperava


➞ A documentação de risco, quando existia, frequentemente não foi explicada de forma clara

 

🗣️ “Se eu soubesse que poderia perder quase tudo, jamais teria investido.”

 

Essa frase resume o sentimento de muitos investidores que procuram o escritório Vargas & Mildemberg. E ela aponta para o centro da questão jurídica: houve falha no dever de informação?

 

O Dr. Marco Antônio Mildemberg, com 11 anos de experiência em litígios complexos, analisa cada caso individualmente. A situação da Ambipar é diferente da Braskem, e a forma como cada COE foi vendido varia de cliente para cliente. Por isso a análise gratuita é tão importante — ela permite entender as particularidades de cada situação e verificar se existe base para buscar reparação.

 

Na maioria dos casos analisados pelo escritório, a resposta tem sido positiva: sim, é possível recorrer.

 

Conclusão e Recomendações para Investidores

 

Conclusão e Recomendações para Investidores — visão estratégica final sobre os riscos e oportunidades em cenários de recuperação judicial e investimentos em 2026.

Próximos Passos para Investidores

 

Se você chegou até aqui, provavelmente está se perguntando: “E agora? O que eu faço?”

 

O primeiro passo é simples: parar de se culpar. Sério. Você não tinha obrigação de ser especialista em COE, de ler 50 páginas de documentos técnicos ou de prever que Ambipar e Braskem enfrentariam os problemas que enfrentaram. Para isso você pagava um assessor e uma corretora.

 

O segundo passo é reunir o que você tiver de documentação. Extratos, e-mails trocados com o assessor, comprovantes de aplicação, qualquer comunicação sobre o investimento. Não precisa estar tudo organizado — o importante é ter acesso a esses registros.

 

O terceiro passo é buscar uma análise do seu caso. E aqui vai uma informação importante: o escritório Vargas & Mildemberg oferece essa análise de forma gratuita. Sem compromisso, mas é importante buscar orientação jurídica antes de investir. A ideia é verificar se existe viabilidade jurídica antes de você tomar qualquer decisão sobre produtos financeiros.

 

➞ Você foi informado sobre os riscos por escrito?


➞ O produto era adequado ao seu perfil de investidor?


➞ O assessor explicou claramente os cenários de perda?

 

Essas são as perguntas que a análise inicial vai responder. E, na maioria dos casos que chegam ao escritório, a conclusão é que sim, existe caminho para buscar reparação.

 

💭 “Mas será que vale a pena entrar com processo?”

 

Depende de cada situação. Mas uma coisa é certa: você só vai saber se não tentar descobrir.

 

Considerações Finais sobre Risco

 

Investir sempre envolve risco. Isso é verdade, e reforça a necessidade de uma análise cuidadosa dos produtos e serviços oferecidos. Mas existe uma diferença enorme entre assumir um risco consciente e ser colocado em uma situação de risco sem saber.

 

Quando você escolhe investir em ações, sabe que pode ganhar ou perder, e isso é uma parte fundamental do mercado financeiro. Quando aplica em renda fixa, entende que o retorno é menor, mas a segurança é maior. Essas são decisões informadas.

 

O problema com muitos COEs de Ambipar e Braskem é que a decisão não foi verdadeiramente informada. Investidores entraram acreditando em uma coisa e descobriram outra — só que descobriram tarde demais, quando o prejuízo já estava consumado.

 

🔎 Risco faz parte do mercado financeiro, especialmente em operações estruturadas. Falta de informação não deveria fazer.

 

Se você perdeu dinheiro porque o mercado virou, faz parte. Dói, mas faz parte. Agora, se você perdeu dinheiro porque não foi avisado do que poderia acontecer, isso é diferente e pode envolver o direito à informação clara. Isso pode ser questionado. Isso pode ser levado à justiça.

O escritório Vargas & Mildemberg já atendeu mais de 700 clientes em casos envolvendo instituições financeiras. Nem todos eram sobre COE, mas todos tinham algo em comum: investidores que se sentiram prejudicados por falhas na prestação de informação. E em muitos desses casos, foi possível buscar — e conseguir — reparação, especialmente quando se pode demonstrar a falta de transparência do fornecedor de serviços.

 

Existem precedentes favoráveis. Existem julgados que reconhecem a responsabilidade das corretoras quando o dever de informação não é cumprido, o que garante o direito à informação aos investidores. A jurisprudência está do lado de quem foi lesado por falta de transparência, e o papel das instituições é fundamental nesse processo.

 

Recursos e Contatos para Assessoria

 

Se você investiu em COE de Ambipar ou Braskem — seja pela XP, BTG ou qualquer outra corretora — e perdeu uma parte significativa do seu dinheiro, vale a pena entender se você pode buscar ressarcimento.

 

O Dr. Marco do escritório Vargas & Mildemberg, está disponível para fazer uma análise gratuita do seu caso. Sem compromisso, sem pressão. A ideia é simplesmente verificar se existe viabilidade jurídica na sua situação específica.

 

Na maioria dos casos que chegam ao escritório, a resposta é positiva: existe sim possibilidade de recorrer.

 

O Dr. Marco Antônio Mildemberg, especialista em litígios de alta complexidade com 11 anos de experiência, lidera a análise jurídica desses casos. Com mais de 700 clientes atendidos em situações envolvendo instituições financeiras, o escritório Vargas & Mildemberg tem a expertise necessária para avaliar sua situação e orientar os próximos passos.

 

🗣️ “Achei que a culpa tinha sido minha. Depois da análise, descobri que não era bem assim.”

 

Esse é o relato de muitos clientes que procuraram o escritório. E pode ser o seu também.

 

Entre em contato pelo WhatsApp para conversar com o Dr. Marco e agendar sua análise gratuita. Você não tem nada a perder — só a descobrir se tem algo a recuperar.

 

Marco Antônio B. Mildemberg
Sócio Fundador

Marco Antônio Mildemberg destaca-se como litigator nato, com vasta experiência no contencioso civilista, sem jamais descuidar das negociações pré-processuais, seja como consultor ou parecerista. É ainda responsável pela área de direito imobiliário do escritório, desde a imprescindível due diligence para a aquisição de imóveis até a elaboração e finalização de contratos

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